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As motos 2T marcaram época e ainda apaixonam muitos aficionados por motociclismo. Conheça o grupo que restaura ícones nacionais e importados

Sucesso nos anos 70, 80 e 90, as motos 2T seguem vivas! E, ao que parece, não apenas como modismo mas sim numa paixão que reacendeu nos corações de motociclistas. É o que vemos em Belém (PA), com a galera do Clube 2 Tempos do Pará.

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Clube 2 Tempos do Pará alimenta a paixão pelo som estridente dos motores no Norte do Brasil

Tivemos a oportunidade de entrevistar alguns membros do grupo, o que foi particularmente gratificante para mim (Victor Athayde – Colunista), afinal comecei a minha vida em duas rodas com uma lenda dessas. Tive, por exemplo, uma rara Aprilia RS 50cc 1999, importada de forma independente.

Clube 2 tempos do Pará: apaixonados por motos 2T

Fernando Moreira é fundador do Clube e sua paixão pelos motores de dois tempos começou na infância, quando seu pai preparava motos com um amigo no quintal da casa. Aquele barulho de 2T e giro alto não saía da cabeça.

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Aprilia RS 50 2001 é o xodó de Fernando Moreira, fundador do Clube

Atualmente é proprietário de uma Aprilia RS 50cc 2001, versão Fumi Rossi. “Não pretendo vender minha moto e um dia espero conseguir a versão 250cc. Espero, ainda, que vários amigos que gostam das motos 2 tempos também consigam as suas e possamos ainda dar muitas voltas e reisadas juntos”, disse Fernando.

E cadê a clássica RD 350R, ícone das motos 2T no Brasil? Claro que o modelo também está representado no grupo. Aliás, ela foi amor a primeira vista com Mauro Carvalho, proprietário de uma modelo 1992, nas tradicionais cores branco e vermelho.

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É claro que a clássica RD 350 em branco e vermelho não poderia faltar. Ao seu lado, o feliz proprietário Mauro Carvalho

“Conheci o 2T em 1985 através da Yamaha RDZ. Naquela época, pra mim, a RDZ era a moto mais bela fabricada no Brasil – muito embora houvesse a contemporânea Honda CB-450, muito maior e mais cara. No segundo semestre de 86 a Yamaha lançou a RD 350 e quando eu vi aquela moto foi paixão de imediato. Era revolucionária, linda e muito rápida. Recordo naquela época que eu, no comando de uma CB-450, fui rapidamente deixado para trás em um embate de rua contra uma 350. A facilidade que a Honda CB-450 foi derrotada foi impressionante e humilhante. Entre os anos de 1989 e 1992 eu tive duas DT-180 e três RD-350. Desde o ano de 2016 eu sou um feliz proprietário de uma RD-350. Costumo dizer a respeito das 2T: Quem tem, tem. Quem não tem anda atrás de uma”.

Raridades: Aprilia SR 50 e Yamaha Banshee 350cc

Atualmente o Clube 37 membros e várias relíquias nas garagens, entre nacionais e importadas. Agrale, Yamaha, Cagiva, Aprilia. Algumas bastante raras, aliás. É o caso do scooter Cagiva SR 50 e do quadriciclo Yamaha Banshee 350, movido pelo mesmo motor de dois cilindros e 50 cv.

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Nacionais, importadas, grandes, pequenas, esportivas, scooter, quadriciclo. Se é 2T (e restaurada, claro) pode participar do grupo

 

Roger Horiguchi tem uma SR, com pinturas réplicas das campeãs do Mundial de Motovelocidade da época, pilotadas pelo grande Valentino Rossi. “Sou irador da Aprilia e a SR50 trás junto as lembranças da adolescência. E com motor 2 tempos cresce a nostalgia da época. Os desejos para o futuro é adquirir a irmã maior, RS 50, e a trail Yamaha DT 200R”, comenta.

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Importado de forma independente, talvez este seja o Yamaha Banshee 350 em melhor estado de conservação do Brasil

Já Leandro Mendes e Gustavo Laiun estão restaurando um Banshee 350cc, com apoio de mecânicos renomados da região, Maurício Miranda e Nival Calado, que fazem a manutenção e restauração dessas máquinas há décadas.  Para mim, é uma lenda sobre quatro rodas. O melhor quadriciclo da história, fabricado no Japão de 1987 a 2012, disponíveis nos Estados Unidos de 1987 a 2006, no Canadá até 2008 e na Austrália de 1998 a 2012, aqui no Brasil foi somente importação direta. No estado do Pará, por exemplo, há fãs até hoje.

Ter um “brinquedo” com motor 2 tempos requer amor e dedicação, principalmente no Brasil, onde os proprietários têm que importar praticamente 90% das peças. Porém, é o esforço que valoriza essas grandes máquinas que hoje são supervalorizadas e tem preço inestimável.

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O ‘zumbido’ dos 2T move o coração de muita gente, inclusive o meu. Este sou eu e minha Aprilia RS 50 1999

Mais sobre as motos 2T

O motor 2 tempos também fez sucesso nos grande prêmios de Motovelocidade. Muitos de nós ainda recordam a leveza extrema, o comportamento agressivo do motor e o som característico do escape. Categorias apenas de motores a 2 tempos: 125, 250 e 500. A categoria principal perdurou no Mundial até o ano de 2001, com vitória de um “tal de Valentino Rossi”, uma lenda viva, que no ano seguinte voltaria a ganhar, mas com uma moto 4 tempos com quase 1000 cm³.

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O termo 2 tempos refere-se à dinâmica de funcionamento do motor. E como o nome já diz, a operação do propulsor necessita somente de duas rotações do pistão para que a issão, explosão e exaustão sejam realizadas.
Diferentemente dos 4 tempos, que precisam rotacionar 4 vezes para executar esse mesmo processo.

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É por isso que a rotação das motos 2 tempos são sempre maiores do que a das 4 tempos. Isso explica o barulho mais estridente, característico desse tipo de veículo. Aliás, o ronco faz os apaixonados compararem o motor o ruído das abelhas e também o inconfundível “perfume” da fumaça do motor 2 tempos.

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Talvez os mais jovens não se lembrem, mas o primeiro título de Valentino Rossi na categoria principal do Mundial de Motovelocidade foi de 2T – e com uma Honda. Aqui, Il Dotore e sua Aprilia RS 125, em 1996

Motor 2 tempos:

  • Primeiro tempo – o pistão sobe comprimindo a mistura no cilindro e produzindo rarefação no cárter. Logo após, acontece a ignição e a combustão da mistura.
  • Segundo tempo – os gases da combustão se expandem, fazendo o pistão descer, comprimindo a mistura no cárter. O pistão abre a janela de exaustão, possibilitando a saída dos gases queimados.

Motor 4 tempos:

  • Primeiro tempo – issão – acontece o movimento do pistão do Ponto Morto Alto para o Ponto Morto Baixo com a válvula de issão aberta.
  • Segundo tempo – compressão – o movimento do pistão do ponto morto baixo para o ponto morto alto acontece com as duas válvulas fechadas. O pistão comprime a mistura de ar e combustível.
  • Terceiro tempo – tempo motor – acontece a ignição, quando a vela produz a faísca.
  • Quarto tempo – exaustão – corresponde à subida do pistão do ponto morto baixo para o ponto morto alto com a válvula de escapamento aberta.

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