Na próxima semana temos o feriado (feriadão, em muitos lugares) de 7 de setembro. Alguns meses depois chegam as aguardadas férias de final de ano. Para quem ama motos o pensamento em datas como estas é um só: pegar a estrada.
Mas qual a melhor moto para viajar? A reposta para esta pergunta depende de muitas variáveis, a começar pelas preferências de estilo do interessado. Mas fique tranquilo viajante, nós preparamos uma pequena lista que pode lhe ajudar.
Como escolher a melhor moto para viajar
A missão de eleger a melhor moto para fazer viagens pode começar por diferentes critérios, como valor disponível para a aquisição. Outro fator tão importante quanto é o estilo preferido.
Para você o que mais importa é o conforto absoluto? Então uma touring é insuperável. Quer despejar doses de esportividade enquanto crusa estados? Aí uma sport touring cai bem. O roteiro inclui estradas não pavimentadas? Então uma big trail é a melhor pedida. Sua praia é peito aberto e Motörhead tocando alto? Aí vá de custom.
Melhores motos para pegar a estrada
Por isso a nossa lista tem opções de estilos diferentes, com um modelo representando cada um dos segmentos mais comuns entre os viajantes: touring, big trail e custom.
Como eles estão em alta, também há um integrante dos scooter. Por fim, uma que não é a melhor moto para viajar em termos absolutos, mas que pode é uma ótima opção para quem está com orçamento limitado.
Top5: melhor moto para viajar |
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Modelo | Categoria | Preço sugerido |
BMW R 1250 GS Adventure | Big trail | R$ 117.500 |
Honda Gold Wing Tour | Touring | R$ 166.509 |
Harley-Davidson Road Glide Limited | Custom | R$ 135.900 |
Suzuki Burgman 650 | Scooter | R$ 62.214* |
BMW G 310 GS | ível | R$ 35.900 |
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1 – BMW R 1250 GS Adventure
Se você gosta de ir além do asfalto, a melhor moto para viajar é uma aventureira. E aí a R 1250 GS Adventure é uma excelente opção – boa o suficiente para fazer dela a big trail mais vendida do país e, também, do mundo.
Para viagens confortáveis a BMW possui uma ciclística impecável, fruto das exclusivas suspensões Paralever e Duolever. Aliás, elas possuem ajuste automático. A tecnologia ainda está presente em itens como assistente de partida em aclive, tomada USB, modos de pilotagem, TFT compatível com smarphone, parabrisa com altura ajustável e muito mais.
Claro que esta boa moto para viajar garante ultraagens seguras. Isto graças ao seu motor de cilindros opostos, comando de válvulas variável e 1.254 cm³, capaz de entregar 136 cv e 14,5 kgf.m de torque. Para segurança, há itens como iluminação full-LED e ABS adaptado para curvas.
2 – Melhor Touring para viajar: Gold Wing Tour
As touring são motos que nasceram para viajar e verdadeiras devoradoras de quilômetros. Muita potência, um funcionamento suave, suspensões eficientes e um dos pacotes eletrônicos mais completos do mercado. Tudo isto você encontrará na Honda Gold Wing.
A Tour é sua versão topo de linha, com encosto para o garupa e outras exclusividades. Também é a única touring do mercado equipada com câmbio DCT, automatizado de dupla embreagem. Além do conforto (beneficiado pelas suspensões eletrônicas) você pode curtir a viagem com sua música favorita, uma vez que o modelo possui um poderoso sistema de som e tem tela TFT compatível com smartphones – inclusive com Android Auto e Apple Car Play.
Ah, falta de espaço não será um problema, pois ela possui um top box central de 50 litros (suficiente para dois capacetes) e duas malas laterais rígidas, com mais 60 litros. E nem de potência, afinal seu motor de seis cilindros produz 126 cv e 17,3kgf.m de torque.
3 – Custom: Road Glide Limited
A Road Glide Limited é uma das motos top de linha da Harley disponíveis aqui no Brasil. Além disso, leva características das melhores touring ao universo das motos custom.
Um de seus trunfos está no visual, equilibrando linhas clássicas da H-D com a já característica carenagem frontal nariz de tubarão. Destaque também ao encosto de elevado padrão ao garupa e capacidade de carga, com top case e alforges rígidos na cor da motocicleta.
Na eletrônica, tem sistema de som, tela TFT compatível com smarthones e o RDRS, um sistema de recursos próprio da marca. O motor é o V-Twin Milwaukee-Eight 114, com 1.868 cm³ e 16,5 kgf.m de torque, disponível já aos 3.000 rpm.
4 – Melhor scooter para viajar: Burgman 650
Viajar de scooter é uma missão plenamente possível, mas escolher um modelo confortável e potente é uma o essencial. E nestes aspectos poucos são tão eficientes quanto o Suzuki Burgman 650, praticamente um scooter touring.
Suas apostas começam pela comodidade, onde ataca com tomada 12v, diferentes porta-objetos, amplo compartimento sob o banco (com espaço de sobra para dois capacetes) e computador de bordo. Já no conforto, traz parabrisa com altura ajustável, assentos com descansos reclináveis e um eficiente trabalho das suspensões, que mantém o scooter estável mesmo em altas velocidades.
Outro ponto forte é o motor. Trata-se de um dois cilindros em linha, de 638 cm³ e que gera 55 cv e 6,32 kgf.m de torque. O câmbio, claro, é CVT. Entretanto, ele saiu de linha há alguns meses e por isso adotamos aqui seu preço avaliado pela FIPE, ao invés do valor sugerido pela marca. Deixará saudades.
5 – Moto ível para viajar: BMW G 310 GS
Naturalmente, a melhor moto para viajar de cada uma das categorias possui preço compatível com a experiência que oferece. Entretanto, é possível encontrar uma motocicleta que encare viagens com conforto e segurança investindo muito menos do pedido por uma topo de linha.
Uma das opções zero quilômetro – já nem tão mais – íveis é a BMW G 310 GS. A trail média foi recentemente atualizada surpreende pelo funcionamento suave de seu motor monocilídrico de 313 cm³, que gera 34 cv 2,85 kgf.m de torque. Ele trabalha em conjunto do acelerador eletrônico e da embreagem assistida e deslizante.
Para viagens seguras, tem ABS de dois canais e iluminação full-LED. Seu farol, inclusive, tem DLR – luz de posição diúrna. As suspensões de curso elevado (com 180 mm em ambas) e sistema invertido na dinteira contam com o banco em dois níveis para garantir conforto. Nos pontos a melhorar está o diminuto para-brisa dianteiro, pequeno demais para uma proteção aerodinâmica suficiente.