O governo dos Estados Unidos pode banir algumas marcas de motos que estão iniciando a sua operação por lá, enquanto são desejadas aqui no Brasil. Isso mesmo, embora o nosso mercado não tenha tido a oportunidade de ver as novidades, os EUA podem restringi-las por lá. Entenda mais detalhes sobre o que está acontecendo.
EUA quer banir marcas de motos
Recentemente o Departamento de Comércio dos EUA propôs um novo regulamento. Em resumo, a novidade proibiria no país veículos equipados com conexões de software e hardware vindos da China e da Rússia, a partir de 2027.
O BIS (Bureau of Industry and Security) Escritório de Indústria e Segurança, do Departamento de Comércio, foi responsável pela divulgação desta iniciativa. Enfim, o foco está nos chamados veículos conectados, um nicho que logicamente os chineses já lideram na lista de fabricantes.
Além disso, o BIS define como um “meio conectado” qualquer tipo de veículo, que use sistemas capazes de se comunicar através de tecnologia sem fio (wi-fi) de curto alcance, smartphones, satélites ou outros meios de conexão.
Por fim, como você percebeu, essa regra proposta não se aplica apenas aos automóveis, mas a todos os veículos, inclusive às motocicletas. Desta forma, logicamente, algumas marcas de motos podem ser banidas do mercado dos EUA.
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Banidas nos EUA, mas desejadas no Brasil
Desta forma, a nova regra dos EUA pode banir do mercado marcas de motos como a CFMoto e Kove. A primeira citada tem tecnologias como o sistema T-Box e o aplicativo Ride, enquanto a segunda possui vários modelos equipados com sistemas de conectividade Bluetooth e GPS.
Ironicamente, a possível proibição vem no momento em que a CFMoto conseguiu se posicionar nos Estados Unidos e a Kove também já está se estabelecendo por lá. Na América Latina a CFMoto já está presente em países vizinhos como a Argentina.
Além disso, a CF tem modelos desejados no Brasil, como 450 NK, uma rival de modelos como Honda CB 500F e Bajaj Dominar 400. Já a Kove tem modelos como a 400 R, inspiradas em máquinas como a Honda VFR 400 e Yamaha FZR 400. Enfim, agora só o tempo – e o congresso – dirão se o mercado dos EUA ficará sem as marcas de motos chinesas.