A Suzuki GSX-S 1000 está de cara nova. A geração 2021 da naked foi apresentada ao mundo hoje, exibindo atualizações no design e também abaixo dele. Não trata-se de um projeto inteiramente inédito, mas sim de alterações pontuais e bem-vindas de uma moto que sempre entregou desempenho com preço justo – ível, inclusive, considerando as cifras das concorrentes.
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O visual, inspirado nos caças, é marcado pelo novo farol de LEDs sobrepostos e tem como missão mostrar que a moto evoluiu. Ele ainda conta com as novas linhas que marcam toda a carroceria, sobretudo a traseira inédita. A Suzuki ainda não se pronunciou sobre a vinda da novidade ao Brasil, algo que deve ocorrer em breve.
Nova GSX-1000 2021: motor com 152 cv
O motor da GSX-S é derivado do coração da sua irmã superbike, a GSX-R 1000R. Trata-se de um quatro cilindros em linha, arrefecido a líquido, DOHC e com 999 cm³. A base é a mesma da geração anterior, mas recebeu melhorias pontuais, como nos comandos de válvulas, que garantiram menos emissões – atendendo à Euro5 – e até um pouco mais de vigor. Agora, entrega 152 cv a 11.000 rpm (ante os 150 cv a 10.000 da antecessora). O torque, porém, teve uma leve redução de 11,01 kgf.m (9.500 rpm) para 10,80 kgf.m (9.250 rpm).
A lista de atualizações mecânicas inclui novo escapamento, embreagem e corpos do acelerador, tudo em nome de conter emissões sem ferir o desempenho. Além disso, segundo a marca, as respostas em baixa rotação foram melhoradas. Já o chassi recebeu ajustes pontuais, deixando a posição de pilotagem levemente mais agressiva e permitindo a adoção de um tanque dois litros maior, com capacidade para 19 litros.
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Eletrônica renovada
Para devolver a GSX-S 1000 à briga com as concorrentes era necessário investir em eletrônica. Desta forma, a naked recebeu um pacote completamente novo, similar ao que equipa as V-Strom 1050 e Hayabusa de terceira geração, o ‘Sistema de Condução Inteligente da Suzuki’ – SIRS.
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Entre outros recursos, há acelerador eletrônico, três modos de pilotagem, controle de tração com seis estágios (incluindo modo off), quickshifter, embreagem assistida e deslizante, assistente de baixa RPM, iluminação em LED e LCD inédito. A bola fora, porém, é a ausência de ABS adaptado para curvas, uma vez que o modelo não possui IMU, a unidade de medida inercial.
Preço e venda no Brasil
A nova GSX-S 1000 chega às lojas europeias em junho, com preço sugerido de 10.999 Euros – apenas 300 Euros acima do valor da geração atual. Portanto, é 2.000 Euros mais barata que a Honda CB 1000R de entrada e 500 abaixo da Suzuki Katana, não disponível no Brasil.
Ou seja, em conversão direta, o preço da novidade é de aproximadamente 73 mil – desvalorizados – reais. Como falamos no início da reportagem, a Suzuki ainda não se pronunciou sobre a vinda do modelo ao Brasil, o que deve ocorrer em breve. Atualmente a subsidiária nacional segue vendendo a GSX da geração anterior, com preço a partir de R$ 62.839.
