Durante a apresentação da R15, a Yamaha deixou claro qual seu objetivo no mercado brasileiro: crescer. A meta é atingir mais de 25% de market share já em 2023, calendário em que a fabricante pretende romper a marca das 300 mil motos emplacadas. E ela parece estar no caminho certo.
Vendas das motos Yamaha em 2023
A Yamaha concluiu o primeiro semestre de 2023 com motivos a comemorar. Isso porque emplacou 147.722 unidades, marcando um significativo aumento de 41% em relação ao calendário anterior – pois no mesmo período do ano ado foram vendidas 104.513 motos. Um crescimento muito acima da média do mercado, que expandiu cerca de 22,4% no mesmo intervalo. Os dados são da Fenabrave.
Os números são fruto de uma estratégia agressiva e que foca em modelos de volume, ao invés de concentrar seus esforços em motocicletas que venderão poucas centenas ou milhares de unidades/ano. Esse posicionamento fica ainda mais claro ao analisarmos os últimos lançamentos da fabricante, todos de até 150 cc.
Em 2023, o principal anúncio da japonesa foi a R15. Já em 2022, ela apresentou as inéditas Fazer FZ 15 e scooter Fluo ABS, além de atualizar a XTZ 150 Crosser, tornando-a a melhor equipada da categoria.
Motos de sucesso da Yamaha no Brasil
Neste momento de expansão, algumas motos Yamaha se destacam pelo desempenho nas concessionárias. É o caso da Lander 250, que já vinha num ritmo acelerado. Em 2023 suas vendas mais que duplicaram, ando das 9.344 unidades de 2022 para 22.643 no primeiro semestre deste ano. Atualmente, é a moto mais emplacada da Yamaha no país.
Mas ela não está sozinha. A Fazer 250 (FZ25) viu seus registros saltarem 54% no período, ando de 14.254 para 21.955 unidades comercializadas. A scooter de entrada NEO está no mesmo ritmo. ou das 5.456 para 8.563 motos no período, num crescimento de 56%. Já a NMax caiu de 10.786 para 6.954.
Até na alta cilindrada, que não recebe novidades significativas há algum tempo, a Yamaha expandiu. O exemplo mais positivo é a MT-07, que quase duplicou suas vendas no período. aram de 638 para 1.162 unidades.
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Como estão as outras marcas?
Felizmente, o mercado de motos brasileiro está crescendo em 2023. E significantemente, com 22,4% mais emplacamentos que no primeiro semestre do ano ado, reforçando a expectativa de concluir o calendário com mais de 1,5 milhão de novas motocicletas nas ruas. Assim, é natural que várias marcas estejam vendendo mais esse ano.
Mesmo sem apresentar novidades relevantes na baixa cilindrada em 2023, a Honda cresceu 14% no semestre. A gigante vendeu 68 mil motos a mais que no primeiro semestre do ano ado, ultraando a marca do meio milhão de unidades.
Outra marca que se destacou foi a Mottu. A empresa focada em alugar motos para entregadores registrou 6 mil motos em todo o ano de 2022… e mais de 20 mil só nos primeiros seis meses de 2023. Foram exatos 20.798 emplacamentos.
Para fechar, a Haojue. A chinesa representada pela JTZ mais que dobrou suas vendas no semestre, emplacando 7.309 unidades nos seis primeiros meses de 2023 ante as 3.614 do mesmo recorte do ano ado. Sob o mesmo guarda-chuva está a Suzuki, que cresceu 46% no período, ando das 616 para 902 unidades emplacadas.