Nesta semana a Honda bateu mais uma marca no mercado brasileiro: dez anos de produção de motores flex. Em uma década, a empresa fabricou mais de 6 milhões de unidades de motores bicombustível. Desde o lançamento, podemos contabilizar cerca de 50 mil compradores optando pela tecnologia mensalmente.
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Os números representam uma média de 600 mil propulsores por ano saindo da linha de produção, da fábrica de Manaus (AM). Cabe lembrar que a iniciativa de levar motores movidos a etanol e gasolina a motocicletas foi inédita mundialmente. O projeto contou com a participação de engenheiros brasileiros, sendo desenvolvido na casa da fabricante, no Japão.
Atualmente, oito modelos deixam planta para as lojas com motores movidos a etanol ou gasolina: Biz 125, CB 250F Twister, CG 160 Titan, CG 160 Fan, CG 160 Cargo, NXR 160 Bros, XRE 190 e XRE 300.
Como funciona o motor flex
Para o sistema bicombustível funcionar um módulo de controle eletrônico, o ECM (Engine Control Module) atua no motor. Através de sensores é possível medir a quantidade de oxigênio resultante da combustão. Assim, o módulo identifica qual combustível está sendo utilizado e determina o tempo ideal da injeção.
No ECM existem quatro mapas pré-programados de trabalho: etanol, gasolina, maior proporção de etanol do que gasolina e, por fim, maior proporção de gasolina do que etanol. A partir destas informações, o modulo comanda o injetor a operar com a quantidade correta de combustível.
Segundo a Honda, utilizando-se do etanol ao invés da gasolina, o consumidor ajuda a reduzir em até 90% a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Popularmente chamado de álcool, o etanol é fabricado de fonte natural e renovável, a cana de açúcar.
