Texto de Mário Sérgio Figueredo (Maicon Ribeiro contribuiu)
Domingo de sol, convite irrecusável para um eio de moto, só que no meio caminho sempre aparece aquela chuvinha (ou temporal) inconveniente. Aí você pára e coloca a sua roupa de chuva … ou melhor, instala a “roupa de chuva” na moto … ou melhor ainda, a sua moto já saiu de fábrica com capota que lhe dá toda a proteção necessária.
Na Índia devido às Monções – época anual das chuvas – os motociclistas daquele país tentam se proteger das intempéries do jeito que dá, sem ligar muito para a estética ou se estão ando por situações ridículas. O objetivo é prático e visa simplesmente chegar em casa sem se molhar. Daí surgem idéias que vão desde ao tradicional guarda-chuva até invenções mais sofisticadas que se transformam em verdadeiros “telhados” para motocicletas, como é o caso do Roof for Two (telhado para dois, em português), que para nós mais parece uma aberração que uma solução.
Não é de hoje que os fabricantes de motocicletas tentam inventar algo parecido, com tecnologia e design mais aprimorado, como foi o caso do modelo C1 da BMW Motorrad (2000 a 2002) que, apesar de ser um scooter simpático, foi descontinuado por falta de aceitação do mercado, deixando em dúvida se os motociclistas dos países mais desenvolvidos querem realmente (ou precisam) esse tipo de proteção. Raríssimas unidades do C1 da BMW são encontrados no Brasil.
De tempos em tempos surgem novas propostas, como a do designer Phil Pauley que criou a idéia de uma moto com carenagem integral, que permite ao piloto tocar o solo com os pés, durante as paradas.
Existem, além destes citados, vários outros conceitos bem elaborados como as Piaggio AD3, o C-1 da Lit Motors e o Benelli Adiva (com capota escamoteável) que, com propostas visuais diferentes, defendem a mesma ideia.
