Ultimamente tem sido assim, a cada ano ela se renova, novidade em cima de novidade. No ano ado ganhou novo chassi, fabricado por robôs. Neste ano está na nona geração e veio com novo motor e novo design… Tudo novo na verdade, inclusive no chassi, houve alterações para poder ser afixado o novo motor.
O motor é o mesmo da nova Bros 160, com mudanças no câmbio para adequar ao tipo de moto “Street”. A nova relação de marchas impõe uma velocidade final maior e mais adequação para se andar no asfalto. Assim, também o filtro de ar que é menos restritivo, deixa o motor respirar mais livremente, resultado: melhor e maior entrega de potência.
O motor, para ser homologado na segunda fase do Promot 4 recebeu muitas inovações, além do aumento de cilindrada que foi obtido por um aumento no curso do pistão. Na parte de cima do motor, ele recebeu balancins com roletes nos seus eixos, isso para aliviar mais ainda o atrito das peças internas.
Agora não é mais necessário desmontar o cabeçote para tirar o comando. Com isso, o o a a ser feito por tampa lateral, tornando todo o trabalho mais rápido e simples. Esta modificação possibilitou que a altura do motor também diminuísse, formando um sistema mais compacto, apesar do aumento de sua capacidade.
Somando todas as mudanças, o resultado é que mesmo com o aumento nas restrições para a respiração do motor por causa do Promot 4, há um ganho significativo em potência e economia. Veja o vídeo da apresentação do engenheiro da Honda, Alfredo Guedes Junior.
Das duas CG, a Titan é que entrega mais ao motociclista disposto a pagar um pouco mais também. Um pneu mais largo na traseira, o tacômetro no que inclui computador de bordo, marcador de combustível, relógio, hodômetro total e parcial, além dos indicadores de farol alto, luzes de direção, injeção eletrônica e neutro.
O da CG 160 Fan permanece com design atual e conta com velocímetro, hodômetro total, marcador de combustível, neutro, luzes de direção, farol alto e injeção eletrônica. Veja o que diz o Alfredo Guedes Junior sobre a nova Fan.
Andando nelas se percebe como o motor melhorou em relação ao 150. Mais torque em baixas rotações facilitam a pilotagem e permite sair com mais facilidade e com mais força. Porém entre a Titan e a Fan 160 há pouca diferença, percebe-se um pouco mais de tração disponível na traseira, por conta do pneu maior e um pouco mais de agilidade na frente, por causa da roda mais leve. Mas ao se deparar com as duas motos frente a frente, as diferenças na aparência se mostram maiores, a Titan mostra-se mais incrementada, com o tacômetro no digital e um grafismo mais trabalhado.
Os freios combinados do sistema Combi-Brake é o primeiro a ser instalado em uma motocicleta de entrada e faz toda diferença na hora de parar a motocicleta.
Acionando somente o freio dianteiro esse sistema é acionado sozinho, mas se acionar o traseiro, juntamente com ele o dianteiro é parcialmente acionado, diminuindo em muito a distância de frenagem, mantendo-se toda a segurança. Ao acionar os dois freios normalmente, maior capacidade de frenagem é obtida.
As CG 160 Fan podem vir nas cores preta, vermelha e cinza e a CG 160 Titan é fornecida nas cores branca, vermelha e preta
Galeria
Histórico das versões, desde 1976
Desde 1986 então é que a Honda vem investindo nesse mercado, mas nos últimos tempos não tem sido fácil. E na verdade a marca nunca se impressionou muito com isso. A coragem e determinação das suas ações no mercado falam por si. Com a crise do fim da última década a retomada aconteceu com um bom crescimento até 2012. Já no começo desse ano as vendas caíram bastante, saindo de 1,8 milhão de motos para próximo de 1,4 milhão. Isso aconteceu por causa da restrição ao crédito naquele ano e posteriormente, com a crise de confiança que a o governo atual. Por isso as vendas continuam a cair paulativamente.
Com a família das CG não tem sido diferente, então a renovação dos modelos se torna uma estratégia importante para a manutenção e eventual reversão desses números. A Yamaha Fazer tem obtido resultados positivos, principalmente na região Sudeste, fazendo com que o segmento permaneça estável. A estratégia da Honda, com o lançamento desses novos modelos 160 e a manutenção do modelo 150 Start promete reverter a tendência que a marca vem percebendo. Mas para 2016 essa versão será incompatível com o Promot 4. Então vem a pergunta que não quer calar. Será que a Fan 160 pode fazer com que a participação da Honda no mercado continue a crescer, independentemente das investidas da Yamaha? O tempo vai dizer!
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