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A Royal Enfield produziu uma das mais curiosas motos da Segunda Guerra Mundial. Com menos de 60kg, a Pulga Voadora caía de paraquedas

A Royal Enfield WD/RE tem uma das mais curiosas histórias das motos da Segunda Guerra Mundial. Isto porque ela, muito leve, era arremessada aos campos de batalha em paraquedas! Conheça a ‘Pulga Voadora’, uma corajosa combatente britânica.

Royal Enfield WD RE 3
Com apenas 59 kg, logo a WD/RE ficaria conhecida como ‘Flying Flea’ (Pulga Voadora) e seria arremessada aos campos de batalha

Motos da Segunda Guerra: Royal Enfield WD/RE

Durante a Guerra muitos fabricantes foram levados a concentrar sua produção exclusivamente nos esforços do embate e com a Royal Enfield não foi diferente. No início de 1942 a empresa (então ‘puramente’ britânica) recebeu um requerimento do British War Office, em específico do War Department (departamento de guerra), para desenvolver um novo produto.

motos da segunda guerra royal enfield flying flea 2
Modelo foi desenvolvido em 1942 e prestou seus serviços ao exército britânico até o fim da Guerra, em 1945

O briefing exigia que fossem motos robustas e muito leves, a ponto que pudessem ser entregues de paraquedas na zona de conflito. O lote era pequeno e foi prontamente desenvolvido na fábrica de Calton Hill, na cidade de Edinburgo.

motos da segunda guerra royal enfield flying flea 3
A ordem do departamento de guerra era clara: a moto precisava ser leve e resistente

Assim, a ‘Flying Flea’ foi equipada com motor dois tempos, de 126 cm³ e 4,5 cv, um conjunto modesto mas capaz de levá-la aos 72 km/h de velocidade máxima. O grande trunfo estava no peso, com esguios 59 quilos (para se ter uma noção, a CG 160 pesa aproximadamente 115 kg). Nascia então a WD/RE, ‘WD’ de War Department e ‘RE’ de Royal Enfield.

motos da segunda guerra royal enfield flying flea 4
As motos da Segunda Guera, em linhas gerais, eram utilizadas para trabalhos internos, ligando as tropas

Moto lançada de aviões e paraquedas

Pequenas e ágeis, as motos da Segunda Guerra costumavam ter como missão tarefas relacionadas ao trabalho interno das tropas. Desta forma, a WD/RE fazia a comunicação entre guarnições e linhas de frente, especialmente quando o rádio não estivesse disponível ou diante de outro contratempo.

Royal Enfield WD RE 1
Gaiola protetora foi a solução para o despacho das RE na guerra

Porém, logo surgiu um problema. Os responsáveis pelo projeto notaram que a moto sofria muitos danos ao aterrissar de paraquedas, o que levou ao desenvolvimento de gaiolas metálicas para proteger as motocicletas.

motos da segunda guerra royal enfield flying flea 1
Militares avaliando o novo projeto que, em breve, receberia uma gaiola para garantir que as motos chegassem inteiras ao front

As gaiolas então eram conectadas aos racks de bombas de bombardeiros como o Halifax e Lancasters, encarregados de lançá-las no front. Apesar do planejamento, poucas unidades foram despachadas de paraquedas. A maioria, curiosamente sem a gaiola de proteção, acabou descendo a bordo de planadores.

Pós-guerra 

Após a Guerra, que encerrou em 1945, houve uma enorme demanda por meios de transporte que fossem baratos e confiáveis. Então as WD/RE sobreviventes, que foram descartados como excedentes de guerra, foram desmontadas, repintados e destinadas ao uso civil. Esse trabalho foi realizado na fábrica de Bradford-on-Avon, em Wiltshire.

Royal Enfield RE125
Royal Enfield RE125 foi a versão para as ruas do veículo de guerra

A Royal Enfield também produziu uma versão de rua do modelo, a RE125. Ela foi produzida do pós-guerra até 1950, quando antecedeu a RE2, com estrutura e motor redesenhados. A linha terminou em 1953 com a introdução do Royal Enfield Ensign.

Royal Enfield Classic 500 Pegasus 

Convenhamos, é uma ótima história, né? E foi de olho nela que a RE lançou em 2018 uma versão exclusiva da Classic 500. Foram produzidas apenas mil unidades, todas rigorosamente vestidas de ‘Flying Flea’.

Royal Enfield WD RE 2
Veterano Fred Glover das divisões paraquedistas, e aos 92 anos, ao lado da Classic 500cc Pegasus e da moto original, a WD/RE “Flying Flea”

Desta forma, a ‘nova Pulga Voadora’ era exatamente a mesma Classic 500 atual, substituindo os cromados e escovados por duas cores que remetiam aos veículos militares. A mecânica era a já conhecida da Classic, um motor monocilíndrico de 499 cm³, com 27,2 cv a 5.250 rpm e 4,2 mkgf a 4.000 rpm. A transmissão era de cinco velocidades.

Royal Enfield Classic 500 Pegasus
Royal Enfield Classic 500 Pegasus numerada e exclusiva teve sua venda no Brasil

No tanque era pintada a “matrícula militar”, que na verdade era o número da unidade limitada – exclusividade pura. No formato C5XXXX, ‘C5’ refere-se à Classic 500 e os quatro números restantes ao número da motocicleta no lote de 1.000. O Brasil recebeu 60 unidades, 30 de cada uma das duas cores disponíveis.

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Postado por
@guilhermeaugusto.moto | Apaixonado por motos, criador de conteúdo, estabanado, profissional de comunicação.
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